sábado, 15 de novembro de 2014

Brasil, Dilma, Lula e a Campanha Presidencial 2018

EM 2018 VAI SER LULA DE NOVO.....

"GOVERNEI SEM ODIAR, OS ME ODIARAM.
MEU LEGADO FOI GOVERNAR DE FORMA REPUBLICANA.
O QUE INSPIROU O ÓDIO, FOI O MEU SUCESSO."

LUIS INACIO LULA DA SILVA


Brasil, Dilma, Lula e a Campanha Presidencial 2018

A campanha presidencial 2018 já começou no Brasil e o PT e o PSDB fazem desde já o que sempre fizeram nas campanhas anteriores:   Mostrar e esconder. Anunciam descaradamente o nome de Lula (PT) e escondem cinicamente os possíveis candidatos da oposição (PSDB).

Embora ancorados na razão, são duas lógicas diferentes. A lógica do PT é revelar o nome do seu candidato em busca de granjear -ainda mais - popularidade de quem já é o candidato do povo! 

Já o candidato "da Zelite" prefere ficar escondido para não ser alvo de críticas e investigações, quanto mais tarde for divulgado melhor!

Quero -nesse texto aqui- falar do candidato do PT, da melhor estratégia para esse partido.  A análise do candidato "da Zelite" fica para posterior artigo.  Não há ainda elementos, nem deve haver brevemente dados suficientes para qualquer consideração. Afinal essa névoa de indefinição (falta de transparência) é justamente a escolha da oposição.  

Desnecessário dizer o óbvio: Lula deve ser o próximo candidato e pela lógica natural deve vencer a eleição.  Mas se assim fosse, uma coisa totalmente assegurada e certa...  poderia acabar o artigo aqui. Mas, na política tudo pode acontecer e geralmente acontece. Temos motivos de sobra para saber que simplificar na política é suicídio. Não tentar prever todas possibilidades, é pecado grave, numa disputa eleitoral é cavar a própria cova.

Com a queda do Avião de Eduardo Campos, as vésperas da eleição, ficou provado que a incerteza na política é que deve ser a nossa única certeza.  Mas isso, a incerteza do terreno político, apesar de gerar certa imprevisibilidade não impede os projetos e planos.  Ao contrário, justamente por isso, é que devemos planejar e tentar nos preparar para os imprevistos.

Nesse sentido,  fica claro que é necessário ter mais que um único nome de presidenciável. O PT ainda que acredite que Lula é um nome insubstituível deve estar preparado, pois tudo pode acontecer nesses quatro longos anos.  Não tenho a menor sombra de dúvida da excelência do nome de Lula, da sua probidade, da sua capacidade política, do seu carisma e da infinidade de adjetivos que podemos associar ao nosso querido ex-presidente. E por certo esperamos que breve volte a ser - de novo - nosso presidente!
Mas, dentro de uma visão estratégica, devemos preparar uma reserva técnica de presidenciáveis para o PT, com calibre político capaz de substitui-lo (numa necessidade).

O time fundador do PT que construiu o partido, e que integrou o primeiro e segundo governo Lula, por diversas razões se encontra desgastado.

Antonio Palocci, Luiz Gushiken, José Genoino, Delúbio Soares e Dirceu
que muito colaboraram na construção do PT, e do Brasil, foram massacrados pela grande mídia, e fritados junto a opinião pública. Por isso,  já não são boas alternativas. Sendo que outros membros do partido, que não foram demonizados, tem pouca ou nenhuma popularidade. Tinha a Marta, mas essa debandou.

Parece-me que Haddad, ainda que não seja lá do início da fundação do Partido dos Trabalhadores seja um bom nome para candidato em 2022.  Pode mesmo ser uma opção em 2018, cabe ainda esperar um pouco para saber do seu verdadeiro potencial. Destaca-se também em popularidade o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, com quase igual potencial, mas esse último divide opiniões e tem contra si as controvérsias do cargo que ocupa.

Considerando-se, assim, uma relativa falta de nomes "expressivos" e "carismáticos" dos quadros internos do PT (embora exista uma enormidade de nomes dignos e tecnicamente capazes), verifica-se viável e talvez desejável: importar nomes da base aliada.  

Uma boa maneira de fazer atração desses bons nomes externos, e incorporá-los, seria nomeá-los como ministros, ou outros cargos relevantes.  Esses expoentes alienígenas poderiam então se integrar gradualmente no governo, e, após experimentados e afiliados ao PT, ser considerados como presidenciáveis.  

A ocasião para se fazer isso,  é agora, na reforma ministerial, compor alguns cargos de ministros com nomes que poderiam eventualmente substituir a candidatura de Lula em 2018, com nomes internos e externos.



Vários nomes dentro do partido e da base aliada podem ser desperdiçados de forma incontornável, se na formação do novo ministério de Dilma considerarmos apenas as questões técnicas e a sustentação política no que tange a governabilidade.

Não pode o PT facilitar com a eleição de 2018.  Dilma, não deve esquecer valores internos e nem externos tais como Ciro Gomes e Requião.  Mas... ainda que o projeto seja outro, e estes ditos "presidenciáveis" tenham seus nomes vetados para um projeto de sucessão presidencial, deveriam no mínimo compor a equipe do Governo Federal (ou talvez estadual).
Sob pena de se perder suas valiosas contribuições e seus enormes talentos: fica a dica!