quinta-feira, 11 de julho de 2019

Uma bela flor na montanha - um partigiano!

Era Uma Vez Um País 
que Não Merecia os seus 
Paulo Henrique Amorins


No Seu Livro "Quarto Poder", Paulo nos conta como a Imprensa do Jornal de Papel evoluiu para Reportagem de Rádio, depois para Telejornal e agora para Notícias na Internet. O que virá Depois???

Paulo conta essa história, entremeando com sua própria trajetória. E seria impossível não fazer isso, porque, mais que paralelos, os enredos se completam. 

E o melhor de tudo: PHA conta como foi essa Jornada vista de fora e pelo lado de dentro. Conviveu com os mais importantes atores (jornalistas e políticos) nas 3 primeiras fases (Jornal-Rádio-TV).  

E ele próprio criou os formatos nacionais do jornalismo -quarto poder- na Web (quarta fase): Sites de Notícias, Blogs de Opinião e YouTuber de Atualidades.

Não que não tenha inventado também nas fases anteriores muitos formatos e técnicas, sempre foi inovador.  Mas na internet, aqui no Brasil, ele saiu na frente sozinho, na vanguarda e inventou tudo (ou quase tudo) que se usa até hoje de Informação na Rede.  Foi um pioneiro, um desbravador, um bandeirante.


Mas aí é que começam os problemas que criou para si. Pois todo desbravador é um visionário e se não atropelar tudo pela frente, será somente visionário.  Para avançar e tornar real aquilo que se imagina - que os outros não conseguem ver e nem imaginar, é preciso fazer inimigos e não se importar com isso. ERA UM MARTELO!

É verdade, que há pessoas como Lula (outro visionário) que conseguem realizar sonhos fazendo muitos amigos, buscando cumplicidade.
Mas nosso Paulo só entendeu isso, que era possível avançar sem atropelar, já no fim da vida, depois de percorrer sua ESTRADA DE DAMASCO.

No fim da vida, já não era mais o ousado Paulo Henrique Amorim, era SAULO:  ABRIU-SE A VISÃO!

Foi tarde, já contava com muitos inimigos e também muitos processos,  pensou então que devia ter sido mais modesto e recatado nas suas lutas, nos seus projetos.  

Depois voltou atrás, quando viu Lula preso.  Como podia um homem conciliador como LULA, já indicado para o Nobel da Paz, algumas vezes, ser muitas vezes processado e preso. 

E pior, preso sem culpa e nenhuma prova.  Voltou a ser corajoso e combativo e já não se importava mais com nada.  Afinal, tanto faz (como já disse Dilma) se prendo ou solto o cachorro, com qualquer das 2 atitudes serei culpado no final.


Paulo Henrique Amorim, que viu, viveu e conviveu com aqueles facistas que pavimentaram o Golpe de 64.  PHA que viu a ditadura, a tortura e o entreguismo e subserviência aos EUA.
Que presenciou a Censura Asfixiante.  

Sabendo que o Cenário apontava para um retorno de tudo isso.  Ignorou todas pedras que lhe atiravam e todo sangue que escorria: 
avançou, avançou, avançou.

Como disse Nassif -essa semana- nesses tempos de dor e perseguição, a coragem e teimosia de um sustenta o ânimo do outro.  O que Nassif disse e diz, pode ser redito assim: NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM!

E era talvez por isso, que Nino Carta animava Paulo que animava Lula, que animava Requião, que animava Dirceu, que animava Boulos, que Animava Jandira, que animava Bené, que animava Gleisi, que animava Lind, que animava Vanessa...


Paulo e Nino conversando com taças de vinho em mãos, me lembram os dois irmãos da série CASA de PAPEL, cantando o hino da RESISTENCIA:BELLA CIAO.  

E essa bela canção é a melhor biografia que alguém poderia escrever sobre PHA: 

Uma bela flor na montanha - um partigiano!

CIAO, PHA


by MicoLeão
Tollstadius