Não
basta gritar 'Fora Temer', 'Diretas já'
É preciso juntar forças amplas e
diversificadas em torno de uma plataforma comum - em defesa da Nação, da
democracia e dos direitos do povo. Respeitando as diferenças, sem estreiteza
nem sectarismo. Numa construção progressiva, "por cima" - articulando
partidos, movimentos sociais, instituições democráticas, lideranças e
personalidades influentes; e "pela base" - travando a luta cotidiana
combinando interesses imediatos com o projeto nacional, com sentido unitário. (
Luciano Siqueira )
Frente Ampla Brasil, porque...
"O Brasil é Nosso!"
Conversei longamente com o Senador Roberto Requião na 19ª Conferencia Interestadual dos Bancários, ocorrida em Aracajú (SE) no dia da abertura, 15 de julho de 2017. Estávamos no restaurante, no horário do café da manhã, próximo ao Auditório onde, DEPOIS, ele proferiria a palestra de abertura.
Durante quase 2 horas, perguntei tudo que queria saber do Senador,
de "A à Z". Sobre Lula, Dilma, Dirceu, Gleisi, Lindbergh, Ciro, Cardozo, Moro, Dallagnol... ninguém ficou de fora.
Sobre a conversa toda, prometo fazer outro post, mas o que me restou como tarefa foi escrever sobre o "PROJETO". Isso mesmo, sobre o "PROJETO"! Não que tenha me encomendado alguma coisa nesse sentido. Mas ele foi tão minucioso sobre o assunto: Necessidade de um "PROJETO" para o Brasil, que vou me ocupar aqui, nesse post, disso, do "PROJETO".
Segundo Requião, nada é mais importante agora que uma Frente Ampla Unificada Nacionalista (que já existe) com um projeto para o Brasil.
Não faz sentindo essa disputa acirrada de nomes quando ainda não temos sequer um Projeto para a Nação. Claro que precisamos de um líder; mas primeiro precisamos da Frente e do Projeto e do engajamento do povo e do congresso em torno dele, para que exista sustentabilidade do mandato eletivo. Aí sim, depois disso, podemos pensar em eleição.
Essa frente supra-partidária "Nacionalista" tem como objetivo se contrapor ao Entreguismo do País, que se encontra nas mãos dos rentistas nacionais e internacionais.
A prova patente que o comando da Nação foi parar na mão do Capital-Financeiro-Internacional-Especulativo é o Orçamento!
Nos Gráficos do Orçamento Nacional se DESENHA quem é que fica com a parte do Leão, ou seja, quem manda, VEJAM:
Como denunciou o Rodrigo Janot, o chefe da quadrilha é o presidente do Brasil. Mas o verdadeiro mentor, que está por trás de tudo (e de Temer) não é o Cunha, é o Meireles!
O inimigo número 1 da Nação Brasileira que está aí no governo é o Meirelles. Ele que é o sustentáculo de Temer. (Moniz Bandeira)
Meireles, aluno de Harvard, praticamente um cidadão americano, após o Golpe contra Dilma, no desgoverno Temer, está consolidando essa ditadura do capital financeiro estrangeiro (em conluio com o empresariado nacional), e pretende disfarçadamente legalizar tudo com um Banco Central Independente, similar ao FED Americano (Federal Reserve). Não querem mais intermediários, os bancos privados nacionais e estrangeiros querem governar diretamente.
Isso no Andar de Cima - em Brasília - pois o Brasil tem também outro governo no andar de baixo - em Curitiba - onde Sérgio Moro e Janot trabalham em coordenação com o Departamento de Justiça dos EUA.
Lula e Dilma e sua incapacidade crônica de se valer dos instrumentos de poder. (Nassif)
Dilma, inexperiente, deixou que o "republicanismo" de (José) Cardozo empoderasse a PF, PGR, MP...
Tudo isso correndo solto contra o seu governo. Mas Requião, ao contrário de Moniz Bandeira, não acredita que "O Brasil foi destruído por dentro com uma quinta coluna".
Foi desorganização e corrupção mesmo!
A desorganização do executivo, porque Dilma é incorruptível, uma mulher exemplar.
Mas principalmente dos partidos, que são hoje como nunca o foram, corrompidos e desorganizados, se vendem fácil aos interesses dos Financistas.
Os ataques dos Especuladores Estrangeiros, as tentativas de controlar nossa economia sempre existiram e sempre existirão. Mas só um congresso deformado por partidos como esses que temos agora, desorganizados e corrompidos, aceitariam todas essas coisas contrárias aos interesse do Brasil e dos brasileiros.
Requião não acredita também numa ditadura jurídico-midiática, isso é uma grande besteira, o Capital Financeiro Internacional coloca todo mundo a seu favor, corrompe e compra todo mundo para fazer o que ele quer fazer, inclusive o judiciário e a mídia.
Mas Requião acredita que esse projeto Neo-Liberal não é invencível, os brasileiros podem se unir em torno de um projeto contrário ao entreguismo, contrário ao capitalismo selvagem e radical.
O PROJETO TEMER/MEIRELES é voltado para o SUPERÁVIT FISCAL:
Aumentar lucros do capital financeiro (rentistas) em detrimento do social (povo).
VEJA AQUI!
Então é preciso um PROJETO CONTRÁRIO!
Um projeto em favor do POVO!
Não precisa ser um projeto socialista ou comunista, basta ser nacionalista com fins sociais. Lula fez um Governo quase assim, Portugal de hoje tem um governo assim e Jango (que ao contrário do que muitos pensam não era socialista) tinham vários projetos nacionalistas e desenvolvimentistas.
Mas é preciso evitar - a todo custo - o facismo, ou seja, nacionalismo exacerbado, xenófobo e racista. Tem que ser uma coisa mais "light", mais tupiniquim como convém a Pindorama, nada de imitar a Europa direitista, tem que ser um nacionalismo meio-esquerdista, ou até todo esquerdista.
É possível, na conjuntura atual, derrotar o projeto neoliberal?
ROBERTO REQUIÃO - Claro que é, nós sempre dizemos: "Tudo vai acabar bem". Quando está muito ruim, é que ainda não acabou. Nós estamos em um processo histórico e o Brasil vai superar isso.
É preciso recuperar não só o comando do Brasil, é preciso barrar o anti-patriotismo, ataques a soberania nacional e a entrega do nosso território com suas riquezas ao estrangeiro :
Petrobrás, Pré-Sal, Amazonia, Base de Alcantara, Indústria de Base, Construção Naval, Projetos Nucleares, Bancos Públicos, etc.
Então acabou a democracia mesmo? Estamos realmente numa Ditadura?
É só observar, diz Requião: "Quando 83% da população diz que não quer a REFORMA TRABALHISTA, o Congresso vota e o presidente sanciona, alguma coisa está errada."
A NOSSA BANDEIRA TEM QUE SER:
O BRASIL É NOSSO!
(E DE MAIS NINGUÉM)
By MicoLeão
Tollstadius
Exclusivo! Moniz Bandeira fala para o Cafezinho...
Frente Ampla Brasil, porque...
"O Brasil é Nosso!"
Conversei longamente com o Senador Roberto Requião na 19ª Conferencia Interestadual dos Bancários, ocorrida em Aracajú (SE) no dia da abertura, 15 de julho de 2017. Estávamos no restaurante, no horário do café da manhã, próximo ao Auditório onde, DEPOIS, ele proferiria a palestra de abertura.
Durante quase 2 horas, perguntei tudo que queria saber do Senador,
de "A à Z". Sobre Lula, Dilma, Dirceu, Gleisi, Lindbergh, Ciro, Cardozo, Moro, Dallagnol... ninguém ficou de fora.
Sobre a conversa toda, prometo fazer outro post, mas o que me restou como tarefa foi escrever sobre o "PROJETO". Isso mesmo, sobre o "PROJETO"! Não que tenha me encomendado alguma coisa nesse sentido. Mas ele foi tão minucioso sobre o assunto: Necessidade de um "PROJETO" para o Brasil, que vou me ocupar aqui, nesse post, disso, do "PROJETO".
Segundo Requião, nada é mais importante agora que uma Frente Ampla Unificada Nacionalista (que já existe) com um projeto para o Brasil.
Não faz sentindo essa disputa acirrada de nomes quando ainda não temos sequer um Projeto para a Nação. Claro que precisamos de um líder; mas primeiro precisamos da Frente e do Projeto e do engajamento do povo e do congresso em torno dele, para que exista sustentabilidade do mandato eletivo. Aí sim, depois disso, podemos pensar em eleição.
Essa frente supra-partidária "Nacionalista" tem como objetivo se contrapor ao Entreguismo do País, que se encontra nas mãos dos rentistas nacionais e internacionais.
A prova patente que o comando da Nação foi parar na mão do Capital-Financeiro-Internacional-Especulativo é o Orçamento!
Nos Gráficos do Orçamento Nacional se DESENHA quem é que fica com a parte do Leão, ou seja, quem manda, VEJAM:
Como denunciou o Rodrigo Janot, o chefe da quadrilha é o presidente do Brasil. Mas o verdadeiro mentor, que está por trás de tudo (e de Temer) não é o Cunha, é o Meireles!
O inimigo número 1 da Nação Brasileira que está aí no governo é o Meirelles. Ele que é o sustentáculo de Temer. (Moniz Bandeira)
Meireles, aluno de Harvard, praticamente um cidadão americano, após o Golpe contra Dilma, no desgoverno Temer, está consolidando essa ditadura do capital financeiro estrangeiro (em conluio com o empresariado nacional), e pretende disfarçadamente legalizar tudo com um Banco Central Independente, similar ao FED Americano (Federal Reserve). Não querem mais intermediários, os bancos privados nacionais e estrangeiros querem governar diretamente.
Isso no Andar de Cima - em Brasília - pois o Brasil tem também outro governo no andar de baixo - em Curitiba - onde Sérgio Moro e Janot trabalham em coordenação com o Departamento de Justiça dos EUA.
Lula e Dilma e sua incapacidade crônica de se valer dos instrumentos de poder. (Nassif)
Dilma, inexperiente, deixou que o "republicanismo" de (José) Cardozo empoderasse a PF, PGR, MP...
Tudo isso correndo solto contra o seu governo. Mas Requião, ao contrário de Moniz Bandeira, não acredita que "O Brasil foi destruído por dentro com uma quinta coluna".
Foi desorganização e corrupção mesmo!
A desorganização do executivo, porque Dilma é incorruptível, uma mulher exemplar.
Mas principalmente dos partidos, que são hoje como nunca o foram, corrompidos e desorganizados, se vendem fácil aos interesses dos Financistas.
Os ataques dos Especuladores Estrangeiros, as tentativas de controlar nossa economia sempre existiram e sempre existirão. Mas só um congresso deformado por partidos como esses que temos agora, desorganizados e corrompidos, aceitariam todas essas coisas contrárias aos interesse do Brasil e dos brasileiros.
Requião não acredita também numa ditadura jurídico-midiática, isso é uma grande besteira, o Capital Financeiro Internacional coloca todo mundo a seu favor, corrompe e compra todo mundo para fazer o que ele quer fazer, inclusive o judiciário e a mídia.
Mas Requião acredita que esse projeto Neo-Liberal não é invencível, os brasileiros podem se unir em torno de um projeto contrário ao entreguismo, contrário ao capitalismo selvagem e radical.
O PROJETO TEMER/MEIRELES é voltado para o SUPERÁVIT FISCAL:
Aumentar lucros do capital financeiro (rentistas) em detrimento do social (povo).
VEJA AQUI!
Então é preciso um PROJETO CONTRÁRIO!
Um projeto em favor do POVO!
Não precisa ser um projeto socialista ou comunista, basta ser nacionalista com fins sociais. Lula fez um Governo quase assim, Portugal de hoje tem um governo assim e Jango (que ao contrário do que muitos pensam não era socialista) tinham vários projetos nacionalistas e desenvolvimentistas.
Mas é preciso evitar - a todo custo - o facismo, ou seja, nacionalismo exacerbado, xenófobo e racista. Tem que ser uma coisa mais "light", mais tupiniquim como convém a Pindorama, nada de imitar a Europa direitista, tem que ser um nacionalismo meio-esquerdista, ou até todo esquerdista.
É possível, na conjuntura atual, derrotar o projeto neoliberal?
ROBERTO REQUIÃO - Claro que é, nós sempre dizemos: "Tudo vai acabar bem". Quando está muito ruim, é que ainda não acabou. Nós estamos em um processo histórico e o Brasil vai superar isso.
“fazer as alianças necessárias,
mas sem traficar princípios”
(Marx)
mas sem traficar princípios”
(Marx)
Segundo Requião, em nossa conversa, a saída (a solução ) seria essa aí em cima: Revitalizar a frente ampla com um projeto nacionalista.
Mas é claro, existem muitas dificuldades, entraves e perigos dessa Frente Nacionalista.
Comecemos pelas "alianças" pois se crê que justamente por alianças mal-feitas que chegamos nesse Caos no qual nos encontramos.
Mas é claro, existem muitas dificuldades, entraves e perigos dessa Frente Nacionalista.
Comecemos pelas "alianças" pois se crê que justamente por alianças mal-feitas que chegamos nesse Caos no qual nos encontramos.
Não é totalmente verdade, nossas alianças foram costurados com o melhor que existia, ou o menos pior. Além disso, não se pode fazer alianças com o que não existe, ou com aqueles que não querem se unir. O erro, creio eu, não foi fazer alianças, mas fazer alianças erradas e abrir mão de certos princípios, flexibilizá-los demais.
De qualquer forma, por uma questão de sobrevivência da nação precisamos aprimorar as alianças e construir essa tal frente ampla, que atualmente só existe no papel.
Purismos a parte, num primeiro momento, isso sou eu que digo e não o senador Requião, precisamos de um acordão de sobrevivência dos partidos com uma trégua temporária até as eleições. Os partidos tem que se comprometer numa pacificação até - no mínimo - as próximas eleições.
Bora parar de aceitar político
falar em defesa de Lula (e Dilma).
Eles estão sendo massacrados
e estuprados em seus direitos a céu aberto.
Políticos -que se diz do nosso lado-
tá assistindo um assassinato de direitos,
da saúde, da honra, da paz... INERTE.
Srs POLÍTICOS,
OU NOS LIDEREM P/ O LEVANTE CONTRA O GOLPE
OU ASSUMAM OS OPORTUNISTAS QUE SÃO.
AMANHÃ SERÁ CONTRA VOCÊS,
E VERÃO COMO É TODO MUNDO ASSISTINDO
DE BRAÇOS CRUZADOS
ESPERANDO SUA MORTE OU PRISÃO.
OU DERRUBAMOS O GOLPE
OU ESTA DITADURA ENTERRARÁ TODOS NÓS.
#LevantePopularNoCongressoJÁ! Míriam M. Morais
A partir desse acordão geral amplo e irrestrito inicial é que poderemos selecionar quem permanece na tal frente ampla unificada porém restrita.
Uma excelente idéia, para selecionar e consolidar essa FRENTE AMPLA E ÚNICA que está morta no Papel seria pedir colaboração do PSol, Rede e de todos os partidos que compõe a frente, que se expressem num Manifesto com 'MEA CULPA" pedindo Anulação do Impeachment da Dilma.
SÓ UM DILMA JÁ!
PARA TER UM LULA LÁ!
QUEM CONCORDA ?
DIGA FORA MORO!
Após essas assinaturas dos partidos pela anulação do impeachment, e o empenho pela sua aprovação no parlamento, poderia então acontecer a pretendida unificação em torno de um projeto progressista com foco no trabalhador. Ou talvez, com pretende Requião: "Uma Aliança do Trabalho e o Capital Produtivo"
Purismos a parte, num primeiro momento, isso sou eu que digo e não o senador Requião, precisamos de um acordão de sobrevivência dos partidos com uma trégua temporária até as eleições. Os partidos tem que se comprometer numa pacificação até - no mínimo - as próximas eleições.
Bora parar de aceitar político
falar em defesa de Lula (e Dilma).
Eles estão sendo massacrados
e estuprados em seus direitos a céu aberto.
Políticos -que se diz do nosso lado-
tá assistindo um assassinato de direitos,
da saúde, da honra, da paz... INERTE.
Srs POLÍTICOS,
OU NOS LIDEREM P/ O LEVANTE CONTRA O GOLPE
OU ASSUMAM OS OPORTUNISTAS QUE SÃO.
AMANHÃ SERÁ CONTRA VOCÊS,
E VERÃO COMO É TODO MUNDO ASSISTINDO
DE BRAÇOS CRUZADOS
ESPERANDO SUA MORTE OU PRISÃO.
OU DERRUBAMOS O GOLPE
OU ESTA DITADURA ENTERRARÁ TODOS NÓS.
#LevantePopularNoCongressoJÁ! Míriam M. Morais
A partir desse acordão geral amplo e irrestrito inicial é que poderemos selecionar quem permanece na tal frente ampla unificada porém restrita.
Uma excelente idéia, para selecionar e consolidar essa FRENTE AMPLA E ÚNICA que está morta no Papel seria pedir colaboração do PSol, Rede e de todos os partidos que compõe a frente, que se expressem num Manifesto com 'MEA CULPA" pedindo Anulação do Impeachment da Dilma.
SÓ UM DILMA JÁ!
PARA TER UM LULA LÁ!
QUEM CONCORDA ?
DIGA FORA MORO!
Após essas assinaturas dos partidos pela anulação do impeachment, e o empenho pela sua aprovação no parlamento, poderia então acontecer a pretendida unificação em torno de um projeto progressista com foco no trabalhador. Ou talvez, com pretende Requião: "Uma Aliança do Trabalho e o Capital Produtivo"
É preciso recuperar não só o comando do Brasil, é preciso barrar o anti-patriotismo, ataques a soberania nacional e a entrega do nosso território com suas riquezas ao estrangeiro :
Petrobrás, Pré-Sal, Amazonia, Base de Alcantara, Indústria de Base, Construção Naval, Projetos Nucleares, Bancos Públicos, etc.
Então acabou a democracia mesmo? Estamos realmente numa Ditadura?
É só observar, diz Requião: "Quando 83% da população diz que não quer a REFORMA TRABALHISTA, o Congresso vota e o presidente sanciona, alguma coisa está errada."
A NOSSA BANDEIRA TEM QUE SER:
O BRASIL É NOSSO!
(E DE MAIS NINGUÉM)
By MicoLeão
Tollstadius
Exclusivo! Moniz Bandeira fala para o Cafezinho...
EDITORIAL
Temer quer o Brasil submisso ao imperialismo
No
final de maio, o governo ilegítimo de Michel Temer fez um pedido de
adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE).
A instituição reúne o conjunto dos países ricos – Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão, com a adesão de alguns outros – que, juntos, têm 1,2 bilhão de habitantes e um PIB de US$ 38,3 trilhões. Reúne os principais países imperialistas e impõe aos demais um ultraliberalismo radical.
A adesão que Michel Temer pretende é a mais veemente ilustração da mudança na política externa brasileira feita por seu governo golpista.
Aquele pedido corresponde aos anseios entreguistas de uma visão subordinada do Brasil nas relações internacionais, submetido às imposições imperialistas no mundo, em especial dos EUA. E significa uma mudança radical na política externa do país, que desde o primeiro mandato do presidente Lula rejeitou essa adesão.
Em 2007 a OCDE tentou obter a adesão do Brasil, que o governo Lula, em sintonia com o Itamaraty, não aceitou, preferindo fortalecer as relações Sul-Sul, pela integração da América do Sul, ampliação das relações com nações africanas, e favorecendo sobretudo o fortalecimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) como polo de integração soberana do Brasil no mundo.
As regras da OCDE, extremamente favoráveis ao grande capital especulativo, impõem a liberalização radical, e obrigam a renúncia à soberania nacional e à regulação da ação do capital.
Temer e seus acólitos não confessam que a aprovação procurada, na verdade, não é a dos povos e das nações, mas sim a das finanças internacionais. E sinaliza sua rendição às imposições do capital estrangeiro especulativo adotando as condições que supõem serem exigidas para atrair seus investimentos no Brasil.
A não aceitação de se juntar à OCDE pelo governo Lula tinha razão de ser. Para aderir àquele organismo, o Brasil teria que abrir mão de sua soberania sobre áreas importantes, como a criação de regras para o controle da ação do capital, que ficaria subordinado às regras ultraliberais impostas a partir de Paris, onde fica a sede da OCDE.
Ficaria vetada a regulação de áreas vitais, estratégicas, para o desenvolvimento nacional, como investimentos, comércio, agricultura, pesca, saúde, educação, ciência e tecnologia, governança corporativa, meio ambiente, seguros e previdência social, entre outras áreas.
Renúncia que pode chegar à abdicação do direito de julgar, nos tribunais brasileiros, e de acordo com a legislação brasileira, disputas envolvendo investidores estrangeiros. Disputas que ficariam subordinadas a tribunais, juízes e leis estrangeiras.
A eventual adesão do Brasil, se ocorrer, pode tornar-se o mais grave atentado à soberania brasileira promovido pelo governo antinacional de Michel Temer.
A política externa vexaminosa do governo golpista, dominada pelos preconceitos de subalternidade brasileira no mundo, rejeita a política externa definida pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim como ativa e altiva, praticada desde 2003. O pedido de adesão considerado por este governo entreguista como um selo de qualidade, de aprovação do Brasil, no exterior, submete o país a interesses externos e compromete a soberania nacional.
Esta é uma medida antinacional grave que os setores patrióticos e democráticos não podem aceitar, mas denunciar com veemência e se mobilizar contra mais esta tentativa de submissão do Brasil a potências imperialistas.
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A instituição reúne o conjunto dos países ricos – Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão, com a adesão de alguns outros – que, juntos, têm 1,2 bilhão de habitantes e um PIB de US$ 38,3 trilhões. Reúne os principais países imperialistas e impõe aos demais um ultraliberalismo radical.
A adesão que Michel Temer pretende é a mais veemente ilustração da mudança na política externa brasileira feita por seu governo golpista.
Aquele pedido corresponde aos anseios entreguistas de uma visão subordinada do Brasil nas relações internacionais, submetido às imposições imperialistas no mundo, em especial dos EUA. E significa uma mudança radical na política externa do país, que desde o primeiro mandato do presidente Lula rejeitou essa adesão.
Em 2007 a OCDE tentou obter a adesão do Brasil, que o governo Lula, em sintonia com o Itamaraty, não aceitou, preferindo fortalecer as relações Sul-Sul, pela integração da América do Sul, ampliação das relações com nações africanas, e favorecendo sobretudo o fortalecimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) como polo de integração soberana do Brasil no mundo.
As regras da OCDE, extremamente favoráveis ao grande capital especulativo, impõem a liberalização radical, e obrigam a renúncia à soberania nacional e à regulação da ação do capital.
Temer e seus acólitos não confessam que a aprovação procurada, na verdade, não é a dos povos e das nações, mas sim a das finanças internacionais. E sinaliza sua rendição às imposições do capital estrangeiro especulativo adotando as condições que supõem serem exigidas para atrair seus investimentos no Brasil.
A não aceitação de se juntar à OCDE pelo governo Lula tinha razão de ser. Para aderir àquele organismo, o Brasil teria que abrir mão de sua soberania sobre áreas importantes, como a criação de regras para o controle da ação do capital, que ficaria subordinado às regras ultraliberais impostas a partir de Paris, onde fica a sede da OCDE.
Ficaria vetada a regulação de áreas vitais, estratégicas, para o desenvolvimento nacional, como investimentos, comércio, agricultura, pesca, saúde, educação, ciência e tecnologia, governança corporativa, meio ambiente, seguros e previdência social, entre outras áreas.
Renúncia que pode chegar à abdicação do direito de julgar, nos tribunais brasileiros, e de acordo com a legislação brasileira, disputas envolvendo investidores estrangeiros. Disputas que ficariam subordinadas a tribunais, juízes e leis estrangeiras.
A eventual adesão do Brasil, se ocorrer, pode tornar-se o mais grave atentado à soberania brasileira promovido pelo governo antinacional de Michel Temer.
A política externa vexaminosa do governo golpista, dominada pelos preconceitos de subalternidade brasileira no mundo, rejeita a política externa definida pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim como ativa e altiva, praticada desde 2003. O pedido de adesão considerado por este governo entreguista como um selo de qualidade, de aprovação do Brasil, no exterior, submete o país a interesses externos e compromete a soberania nacional.
Esta é uma medida antinacional grave que os setores patrióticos e democráticos não podem aceitar, mas denunciar com veemência e se mobilizar contra mais esta tentativa de submissão do Brasil a potências imperialistas.
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