quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Desembargador do TRF14 -que recebia Mensalão - por conta de venda de decisões judiciais- é "aposentado".
ESSA É UMA PEÇA DE FICÇÃO!
QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDENCIA!
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, aposentar compulsoriamente o desembargador do Tribunal Regional Federal da 14ª Região (TRF14) por participação em esquema de venda de decisões judiciais.
Segundo constam nos autos, o desembargador teria feito um monte de coisas erradas (...) em troca de vantagens financeiras. Com a decisão, o desembargador recebeu a penalidade máxima em âmbito administrativo e receberá proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Pasmem!!!!!
Por unanimidade, o Plenário acompanhou o voto do relator do Processo Administrativo Disciplinar (PAD 000XXXXX200X92000000), durante a 199ª. sessão ordinária. Para ele, a atitude do desembargador foi incompatível com os deveres da magistratura previstos no Código de Ética e na Lei Orgânica da Magistratura.
“Ficou comprovado que ele, se utilizando de sua condição funcional, praticou atos incompatíveis com a honra e o decoro inerentes ao exercício da magistratura”, destacou o conselheiro.
Provas coletadas apontam que, no período em que atuou, o Desembargador recebeu em suas contas-correntes bancárias - $ $ $ $ - dezenas de depósitos, e está inclusive registrado, tudo isso, na sua Declaração do Imposto de Renda: todas essas propinas mensais, ou seja uma mesada: um "Mensalão"!
Também realizava “frenéticas transações financeiras e imobiliárias”, tais como especular com imóveis do "Minha Casa Minha Vida". Tais transações demonstraram-se incompatíveis com seus vencimentos (rendimentos), apesar de que (sic) o Desembargador percebia (recebia) um super-salário.
Mesmo com seu elevado e inconstitucional salário (acima do teto, acima do salário de presidente da república), mesmo com todos os adicionais e diárias que somados equivalem a mais de 200 salários-mínimos, não seria possível movimentar todo aquele dinheiro.
O Valor movimentado era tão grande, TÃO EXTRAORDINÁRIO, que superava até mesmo os gastos com Bolsas e Sapatos de Cláudia Cruz, mulher de Cunha. Nem mesmo a mulher do ex-governador do Rio (Sérgio cabral) movimentou tanto, nem mesmo a irmã do Aécio e nem mesmo a filha do Serra. Talvez só Geddell (o geléia) com seu Bunker o tenha superado.
Segundo constam nos autos, os rendimentos do desembargador não paravam de crescer. Era tanto dinheiro que daria para comprar os 6 apartamentos que FHC tem na Europa e ainda sobraria dinheiro.
Só para exemplificar, esse Juiz-desembargador poderia mesmo comprar todas as empresas do filho de FHC e seria mais rico que o Dono da Friboi: o ministro-chefe de Temer, o Meireles.
Ops! desculpe quis dizer Joesley, aquele "amante a moda antiga" do tipo que ainda manda flores.
As movimentações financeiras por ele praticadas em 2024 - foram 2.000% superiores às de 2023, passando de R$ 60 mil para mais de R$ 10 milhão, por dia.
Nesse período, adquiriu diversos imóveis em nome dos filhos, da ex-esposa, da atual companheira, das 3 namoradas e de uma antiga amante com quem tem 3 filhos. Consta que todas essas aquisições são completamente incompatíveis tanto com sua renda, como a de seus familiares e que não passa de uma tentativa de ludibriar os órgãos fiscalizadores, como a Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
“Ele se utilizava de parentes como laranjas para ocultar a aquisição de bens obtidos de forma ilícita”
Consta ainda que se utilizava de uma Empresa, provavelmente a Brasif/Cafés Finos Palheta, para fazer os depósitos mensais para sua amante e seus filhos desse relacionamento, "pequenas quantias" (de R$ 1.000 a R$ 6.000), para escapar da fiscalização.
Além de aplicar a penalidade ao magistrado, por proposição do relator, o Plenário decidiu encaminhar os autos do PAD ao Ministério Público Federal e à Advocacia Geral da União.
Propôs ainda a remessa do processo ao Conselho Nacional do Ministério Público e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, diante da suspeita de participação de procuradores e advogados no esquema de venda de decisões judiciais.
Na esfera penal, o caso está sendo apurado no Inquérito 1999, que está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
By Mico Leão
Tollstadius
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
URGENTE - 08/03/2018 - Confirmado: Lava-Jato é Quadrilha e Esconde Corrupção - STF Acuado Denuncia PT de Organização Criminosa!
Além de Lula e Dilma também são alvos de investigação os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Fonte Revela - Lava-Jato é Farsa! Quadrilha q Esconde Corrupção. Fachin que sabe de tudo mas é refém do esquema - igual a Teori - acusa PT!
=Direito em Pauta analisa:
=======Relação entre Gilmar Mendes, PGR e políticos======
domingo, 7 de janeiro de 2018
LAVA-JATO E MORO - NA VISÃO DE MIKE NIGGLI
BALCÕES DE NEGÓCIOS:
A JUSTISSA BRAZILEIRA NO TRIBUNAL DA SUÍÇA
Prisão, fuga, perseguição policial e um possível seqüestro compõem uma trama que envolve amor, traição e um golpe de milhões de dólares. ( O Caso Suíça )
Segundo o jornal suíço "Blick" a Ipco Investment AG se tornou num dos maiores casos de crime econômico da Suíça, a maior fraude no Cantão de Schwyz. Não faltam elementos para um ótimo roteiro cinematográfico na história do ex-operador financeiro suíço Mike Niggli. Preso no Brasil em 2004 e atualmente foragido, após ser acusado na Suíça de lesar seus clientes em cerca de US$ 80 milhões.
Mike Niggli (Doleiro/Operador Financeiro) atuando no Brasil, teria enganado cerca de 700 investidores brasileiros e europeus (na maioria suíços) num total de 80 milhões de dólares. A empresa, com sede em Pfäffikon, recebeu 125 milhões de francos de vários centenas de investidores de 1997 a 2004 para investir em divisas.
O dinheiro captado, porém, nunca foi investido nesses negócios, mas se mudou para o exterior. O processo envolveu 438 autores privados. O tribunal do Cantão Suíço (Província) confirmou as sentenças impostas pelo Tribunal Penal em 2013.
De
acordo com a Justiça suíça, Niggli lesou pelo menos 18 clientes,
obtendo com isso ganhos ilegais de cerca de US$ 80 milhões. A maior
parte do dinheiro desviado, segundo as denúncias, teria sido depositada
em uma conta em Vaduz, no Liechtenstein.
Foragido da Suíça Apaixonado pelo Rio de Janeiro, que conheceu durante uma de suas férias, acabou fazendo negócios na cidade e se casando com a brasileira Rosane Lopes da Rosa, com quem tem uma filha, hoje com onze anos.
As denúncias contra Niggli começaram a aparecer na Suíça em 1997. Ciente de que poderia ser preso a qualquer momento em seu país, ele passou a ficar por cada vez mais tempo no Brasil até conseguir em 2001 o visto de permanência definitiva em território brasileiro.
No entanto, os crimes cometidos até 2001 estão prescritos. Assim a dívida da Empresa caiu para apenas 45 milhões de francos. Em relação a dívida total de 125 milhões de francos (calote total).
Em meados da década passada, Mike Niggli era tratado no mundo das finanças como um jovem prodígio. Com menos de 30 anos, já era dono da empresa de consultoria financeira IPCO, no cantão de Schwiz, que colecionava clientes nos mercados do Brasil, da Suíça e de outros países de Europa.
Mike Niggli, aqui no Brasil, aguardava em prisão domiciliar a conclusão de seu processo de extradição, quando a Polícia Federal recebeu a informação de seu desaparecimento. Considerado foragido, ele agora está sendo procurado pela Interpol, numa operação acompanhada de perto pela Justiça no Brasil e na Suíça.
Os vizinhos e os vários amigos cultivados na alta sociedade da Zona Sul carioca ficaram então sabendo que Niggli era apontado na Suíça como responsável por um rosário de crimes: desfalque, administração fraudulenta, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, sonegação fiscal e apropriação indébita.
Em 2003, sem saber que Niggli já era alvo de denúncias na Europa, o governo concedeu ao suíço a naturalização brasileira. No dia 3 de agosto de 2004, a polícia suíça enviou ao Brasil um pedido de prisão contra Niggli. Dois meses depois, o operador financeiro foi preso pela Polícia Federal em sua residência, localizada no luxuoso bairro carioca do Leblon.
A Suíça requereu sua extradição, e a prisão aconteceu. Na prisão, longe do mar do Leblon, Mike Niggli não teve vida fácil. Passou mais de um ano no presídio Ary Franco, em Água Santa (Zona Norte), considerado um dos mais perigosos do Rio de Janeiro.
Em novembro de 2005, os advogados do administrador financeiro suíço conseguiram sua transferência para a carceragem da Polinter, no bairro de Campo Grande (Zona Oeste), onde Niggli, pelo menos, ficou mais distante dos traficantes e homicidas de quem era vizinho de cela no Ary Franco. A situação de Niggli parecia ter melhorado quando, em 28 de novembro do ano passado, seus advogados conseguiram uma importante vitória no Supremo Tribunal Federal (STF).
Niggli naturalizou-se brasileiro em 2003. Em 03 agosto de 2004 a Suíça pediu sua extradição ao Brasil. Ele foi preso no Rio de Janeiro em 7 de outubro de 2004: Agentes da PF brasileira, trabalhando para Interpol, o prenderam , no bairro chic chamado "Leblon" (Zona Sul do Rio).
Foi então encaminhado para o Presídio Ary Franco - Águas Claras, onde permaneceu preso, "mofando" indefinidamente em celas lotadas, junto com outros criminosos, à disposição do STF, a espera de que fosse votado e resolvido o seu processo de extradição.
Após analisar o processo, o ministro do STF Marco Aurélio de Mello determinou que o suíço naturalizado brasileiro passasse para o regime de prisão domiciliar. Para os advogados, tirar Niggli da cadeia, naquele momento, era o mais importante, pois a extradição pedida pela Suíça parecia longe de se concretizar.
Além de não existir tratado de extradição entre os dois países, a naturalização brasileira certamente impediria tal ato.
Professor de direito constitucional da Uerj, Luís Roberto Barroso explicou a lei brasileira sobre extradição:
- A Constituição de 1988, em seu artigo 5º , inciso LI, veda de modo taxativo a extradição de brasileiros natos. No caso dos brasileiros naturalizados, a extradição é possível em duas situações. Em primeiro lugar, no caso de crimes comuns (ou seja, crimes não políticos) praticados antes da naturalização. Em segundo lugar, na hipótese de envolvimento em tráfico ilícito de drogas.
O professor ressaltou ainda que, no caso da extradição de um naturalizado, há pré-requisitos.
- É necessário, por exemplo, que a conduta atribuída ao indivíduo seja crime tanto no país que requer a extradição quanto no Brasil. Mesmo inexistindo tratado entre o Brasil e o país requerente da extradição, ela poderá ser concedida desde que haja promessa de reciprocidade.
Naturalização anulada
O vento mudou de lado
em maio de 2007, quando o Ministério da Justiça no Brasil decidiu anular
a naturalização de Niggli por falsidade ideológica.
Seu visto
de permanência no país foi cancelado por ele ter omitido da polícia,
quando deu entrada nos papéis pedindo a naturalização, que já era alvo
de denúncias na Suíça.
Por conta disso, no dia 3 de setembro Marco Aurélio de Mello decidiu "reajustar seu parecer" e determinou que o suíço voltasse à prisão para aguardar o processo de extradição. O problema é que, nesse meio tempo, Niggli desapareceu. Segundo a Interpol, Niggli é considerado foragido desde 16 de agosto, data em que os policiais responsáveis pelas rondas para fiscalizar o cumprimento de sua prisão domiciliar não mais o encontraram em sua residência.
Desde então, ele vem sendo procurado por agentes da polícia internacional e da Polícia Federal brasileira, mas a busca até agora não deu resultado:
"Estamos procurando pelo Mike Niggli intensamente, mas ainda não temos nenhuma pista do paradeiro dele", afirma o delegado Vanderley Martins, diretor da Interpol no Rio de Janeiro. A Policia Federal está fazendo um levantamento nos aeroportos brasileiros para tentar descobrir se Niggli embarcou para o exterior com identidade falsa, mas até o momento não obteve sucesso. A dificuldade para esse procedimento é grande, devido aos inúmeros pontos de saída existentes no país. Sem falar na possibilidade de o suíço ter deixado o país de carro ou ônibus rumo à Argentina ou Paraguai.
Seqüestro?
As investigações, segundo a polícia, estão concentradas no círculo de amigos de Niggli, formado por pessoas que podem dar alguma informação sobre seu paradeiro ou até mesmo ter colaborado em sua provável fuga:
"Todos que tenham tido alguma ligação com ele são suspeitos",
afirma o delegado Martins. A tese da fuga, no entanto, foi posta em dúvida por três pessoas, entre elas a atual namorada de Niggli, que já foram ouvidas pelos investigadores da Interpol. A arquiteta Vânia de Oliveira, amiga do suíço, chegou a dizer à polícia que acredita que ele possa ter sido seqüestrado por homens que vinham tentando lhe extorquir nos últimos tempos.
A suspeita de seqüestro foi alimentada também pela ex-mulher de Niggli, Rosane, que vive na Suíça com a filha do casal atualmente. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, ela relatou a última conversa que teve com o ex-marido, ocorrida em agosto, poucos dias antes do seu desaparecimento: "Ele se mostrou muito tenso. Conversamos sobre um homem que ele conheceu quando esteve preso. Esse preso, quando ganhou a liberdade, passou a ser o responsável por pegar o dinheiro que vinha da Suíça e entregar ao Mike", disse, referindo-se ao dinheiro que o pai de Niggli passou a remeter da Suíça desde que os bens do filho foram bloqueados pela Justiça.
Rosane contou ainda que o pai de Niggli costumava enviar ao Brasil R$ 6 mil por mês, e que o ex-marido pagava R$ 1 mil a cada remessa para que o homem que conheceu na prisão recebesse o dinheiro por ele:
"Um dia, esse homem passou a ficar com o dinheiro todo. Desconfio muito dessa pessoa", disse, acrescentando que não recebe mais a pensão alimentícia da filha e que vive atualmente de uma ajuda recebida do governo suíço.
O suposto autor principal - Mike Niggli- fazia as vendas por telefone, disse o presidente do tribunal no veredicto. O principal culpado mudou-se pela primeira vez do Brasil para a Argentina e depois para Dubai, onde se encontra. Não foram permitidas objeções formais da defesa contra a extradição do homem.
Apaixonado pelo Rio de Janeiro, que conheceu durante uma de suas férias, acabou fazendo negócios na cidade e se casando com a brasileira Rosane Lopes da Rosa, com quem tem uma filha, hoje com vinte anos.
https://www.swissinfo.ch/por/interpol-persegue-su%C3%AD%C3%A7o-foragido-no-brasil/865724
Niggli em 2003, teve pedido de sua extradição feito pela Suíça ao Brasil.
Era procurado internacionalmente pela prática de "fraude financeira em larga escala" num total de US$ 80 milhões. Sendo que parte desse dinheiro estaria numa conta em Liechtenstein, e outra parte investida em imóveis na zona sul carioca.
Após esse pedido de extradição, feito as autoridades brasileiras, o suíço naturalizado brasileiro Mike Niggli, de 34 anos, foi preso em 2004, para ser extraditado, mas devido sua naturalidade, recorreu, e não foi extraditado. Foi condenado assim, à revelia, em 2005 pela Suíça.
Em maio de 2007, porém, o Ministério da Justiça no Brasil decidiu anular a naturalização de Niggli, seu visto de permanência foi cancelado por ele ter omitido no pedido de naturalização, que já era alvo de denúncias na Suíça.
E em novembro de 2006 foi beneficiado com prisão domiciliar: dois anos depois de esquecido, um dos ministros do STF, Marco Aurélio se apiedou e entendeu a situação desumana em que se encontrava Mike Niggli. Concedeu ao suíço o benefício da prisão domiciliar e, após isso, Niggli fugiu.
Marco Aurélio entendeu que a condenação não era definitiva (cabia recurso) e achou correto livrá-lo da penitenciária, mas não soltou: ordenou prisão domiciliar monitorada. Falhou então, segundo ele, a monitoração da PF ou da Interpol, seja lá quem fosse responsável por vigiá-lo.
Associação dos Magistrados não vê como "impichar" Marco Aurélio
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) não vê como pedir o impeachment do ministro Marco Aurélio de Mello, disse o presidente do órgão, Rodrigo Collaço, em entrevista ao Site Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim.
“Como a Constituição prevê que ninguém pode ser considerado culpado antes da sentença penal se tornar definitiva, Marco Aurélio reiteradamente tem concedido essas decisões”, explicou Collaço.
Segundo Collaço, Marco Aurélio, do STF, tem “visão extremamente liberal” do Código Penal. A posição dele é que, como a Constituição brasileira prevê que ninguém pode ser considerado culpado antes que a sentença penal se tornar definitiva, ele reiteradamente tem concedido essas decisões, liberando as pessoas que foram acusadas e que ainda não foram condenadas em definitivo.
27 de setembro de 2007 - 21h50-
Foragido da Suíça
Apaixonado
pelo Rio de Janeiro, que conheceu durante uma de suas férias, acabou
fazendo negócios na cidade e se casando com a brasileira Rosane Lopes da
Rosa, com quem tem uma filha, hoje com vinte e poucos (23?) anos .
As denúncias
contra Niggli começaram a aparecer na Suíça em 1997. Ciente de que
poderia ser preso a qualquer momento em seu país, ele passou a ficar por
cada vez mais tempo no Brasil até conseguir em 2001 o visto de
permanência definitiva em território brasileiro.
Em 2003, sem
saber que Niggli já era alvo de denúncias na Europa, o governo concedeu
ao suíço a naturalização brasileira. No dia 3 de agosto de 2004, a
polícia suíça enviou ao Brasil um pedido de prisão contra Niggli. Dois
meses depois, o operador financeiro foi preso pela Polícia Federal em
sua residência, localizada no luxuoso bairro carioca do Leblon.
Os
vizinhos e os vários amigos cultivados na alta sociedade da Zona Sul
carioca ficaram então sabendo que Niggli era apontado na Suíça como
responsável por um rosário de crimes: desfalque, administração
fraudulenta, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, sonegação
fiscal e apropriação indébita.
De acordo com a Justiça suíça,
Niggli lesou pelo menos 18 clientes, obtendo com isso ganhos ilegais de
cerca de US$ 80 milhões. A maior parte do dinheiro desviado, segundo as
denúncias, teria sido depositada em uma conta em Vaduz, no
Liechtenstein.
Por isso, Marco Aurélio mudou e determinou a volta à prisão, para aguardar o processo de extradição. Foi aí que Niggli sumiu.
A Interpol que investiga a possibilidade de Niggli ter sido seqüestrado, acredita mesmo em uma fuga. Disse um agente:
"Niggli teve dinheiro e oportunidades para fugir, e provavelmente fez isso quando percebeu que seria mandado de volta à Suíça. Ele sabia que, chegando lá, não conseguiria ficar em prisão domiciliar"
"Mas pode ter certeza que, se há pessoas que supostamente sequestraram, extorquiram ou tentaram extorquir o suíço, se existem, elas serão encontradas"
Posteriormente Mike Niggli se evadiu do Brasil - depois de quase 3 anos de trâmite processual - onde cumpria prisão domiciliar para fins de extradição tendo sido recapturado em abril de 2008 em solo argentino de onde foi finalmente extraditado para a Suíça.
A história, a partir daí, após ter sido extraditado para Suíça é ele mesmo quem nos conta -em dois artigos- que escreveu: um há uns 7 meses atrás e outro há 3 meses atrás.
Veja abaixo - a seguir - 1º RELATO (7 meses atrás ) EXTRAORDINÁRIO (UMA EXPLOSIVA HISTÓRIA) QUE ELE MESMO - MIKE NIGGLI - NOS CONTA:
LAVA-JATO - FORÇA-TAREFA COM MESMOS BANDIDOS (JUÍZES, PROCURADORES, POLICIAIS, ADVOGADOS) PARA ROUBAR-ME 1,3 BILHÕES DE EUROS!
(eu falo alemão e por isto estou agora me valendo do tradutor Google tradutor para poder fazer esta carta).
2º relato 3 meses atrás. (22-05-2017)
Eu mesmo, entre os anos de 2001 até 2007
(período em que estive morando no Brasil),
e inclusive até pouco tempo atrás, para não seguir sendo perseguido tive que ceder às pressões, ameaças e coação de vários desses Procuradores da República e de Policiais Federais da Delefin/RJ que hoje integram a denominada "força-tarefa" da Lava-jato, sendo obrigado a pagar propinas a juízes e a dar mesadas mensais para ficar em casa em prisão domiciliar aguardando o julgamento da extradição 960 no STF, situação que até me livrar e voltar para casa em Suíça me causou prejuízos de cerca de 1,3 bilhões de euros (quase 6 bilhões de reais).
Esta em meu poder o farto material documental probatório que comprova cada uma dessas extorsões e dos pagamentos e a dilapidação do patrimônio de minhas empresas no Brasil. >Resido sob proteção judicial suíça em Dubai.
Vários dos homens da Lava-jato não passam de bandidos travestidos de homens de bem. A Justiça do meu país (Confederação Helvética) tem cópias de boa parte desses documentos e demais provas. E vocês brasileiros, peçam para investigar a incompatibilidade entre os Salários -$$$ e o nível de vida levado por alguns componentes da Lava-jato.
O mundo empresário e muitos dos meus colegas e os meus amigos perfeitamente sabem que uma boa parte do que vem sendo veiculado pela Globo, não passa de puras manipulações.
Parabéns por seu excelente trabalho profissional em pro da busca da verdade, sucesso! A inteira disposição.
Assinado: Mike Niggli - Dubai – EAU – 22-05-2017
Mike Niggli - 3 meses atrás:
A HISTÓRIA VERDADEIRA DA
LAVA-JATO NÃO É A QUE FOI CONTADA!
EU SOMENTE SOU UM EMPRESÁRIO, EU TIVE UM PROBLEMA COM 700 INVESTIDORES MAIS JÁ FIZ UM ACORDO COM ELES, ACERTEI TUDO!
FALTAM OS PRINCIPAIS ATORES NESSA NOSSA TRAGÉDIA BRASILEIRA.
FALTA INVESTIGAR OS BALCÕES DE NEGÓCIOS QUE SÃO TODOS OS TRIBUNAIS DA REPÚBLICA, OS ASSESSORES DOS MINISTROS, DOS DESEMBARGADORES, DOS JUÍZES, DOS PROCURADORES, A POLÍCIA FEDERAL BRASILEIRA, ETC. VENDENDO SUAS SENTENÇAS, PARECERES E INQUÉRITOS PARA ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA, É UMA VERGONHA PARA O POVO BRASILEIRO!
https://www.facebook.com/mike.niggli.9
O RELATADO É EXTREMAMENTE GRAVE E ABSOLUTAMENTE REAL, TUDO DEVIDAMENTE DOCUMENTADO NA SUÍÇA!
É REALMENTE ESPANTOSO, VER JUÍZES, PROCURADORES, INVESTIGADORES E DELATORES, NUMA MESMA EQUIPE, TODOS DO MESMO LADO...
Confira no Link: https://vid305.com//Tacla_Duran_que_acusa_Sergio_Moro
É TUDO UM JOGO DE CARTAS MARCADAS, ONDE SÃO TODOS COMPARSAS NAS MESMAS EMPREITADAS CRIMINOSAS, TODOS SÃO UM LIXO, SÃO UM CÂNCER DO BRASIL - TODOS ESSES JUÍZES, PROCURADORES E POLICIAIS CORRUPTOS.
É O BRASIL SEM JUSTIÇA, E SEM FUTURO!
A MIM MESMO A JUSTIÇA FEDERAL BRASILEIRA ME ROUBOU MAIS DE $$$$$$$$$$$$ 80 MILHÕES DE DÓLARES EM 2005.
E AINDA ME COLOCARAM NA CADEIA, E ASSIM REPARTIRAM TODOS MEUS BENS ENTRE ELES!
OS DENUNCIEI NO MPF, CNMP, STF. CNJ, ETC., ETC.
Mas até agora não deu em Nada, Acabou em PIZZA!
FUI COAGIDO A PAGAR MILIONÁRIAS PROPINAS A JUÍZES, PROCURADORES, POLICIAIS, ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA, POLÍTICOS, ETC.
NÃO SE ENGANEM, SÃO TODOS UMA ENORME CORPORAÇÃO CORRUPTA E BANDIDA, O QUE DIGO ESTÁ TODO DEVIDAMENTE DOCUMENTADO!
FOI O NOSSO PAÍS -SUÍÇA - QUE SUBSIDIOU AS INVESTIGAÇÕES NO BRASIL E AÍ AS COISAS APENAS ANDARAM (...), PORQUE FORAM PRESSIONADOS. O STF, JF, MPF, PF, ETC., ETC.
A JUSTIÇA BRASILEIRA NUNCA SE PREOCUPOU COM A ROUBALHEIRA DA QUAL ELES MESMOS PARTICIPAM E FORAM OS PRINCIPAIS PROMOTORES!
E MAIS,
A ROUBALHEIRA dos POLÍTICOS NO BRASIL É NADA AO LADO DOS $$$$ MILHÕES QUE SE NEGOCIAM COM ASSESSORES DE MINISTROS, DESEMBARGADORES, JUÍZES FEDERAIS, PROCURADORES, DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL, ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA, ETC.
https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/336950/Dallagnol-ataca-toda-classe-pol%C3%ADtica-e-leva-troco-de-Pimenta.htm
(...) QUE ANDAVA NOS AUTOMÓVEIS DE EIKE BATISTA E ASSALTOU OS COFRES DO GABINETE EM QUE PROFERIA AS SENTENÇAS JUDICIAIS! PROCUREM NO GOOGLE (...)
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1387934268117966&set=a.1387934808117912.1073741832.100007042171208&type=3&theater
DENUNCIADA PELA PGR EM 2008 POR TER CAUSADO PREJUÍZOS BILIONÁRIOS AOS COFRES PÚBLICOS, PROCESSO QUE, POR OBVIO, TAMBÉM NÃO DEU EM NADA, NEM PARA ELA, NEM PARA OS DEMAIS DESEMBARGADORES, PROCURADORES, JUÍZES, DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL E ADVOGADOS ENVOLVIDOS.
EU FORMALIZEI AS DENÚNCIAS PERANTE O CNJ E A PGR NO BRASIL.
MAS NÃO VÃO INVESTIGAR NADA PORQUE ESTÃO ENVOLVIDOS JUNTO COM VÁRIOS OUTROS JUÍZES E PROCURADORES DA REPÚBLICA QUE HOJE OCUPAM ALTOS CARGOS NA JUSTIÇA FEDERAL E NO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, NO RIO DE JANEIRO E EM BRASÍLIA, ENTENDERAM?
AGORA REPRESENTEI JUNTO A PROCURADORIA NACIONAL DA SUÍÇA E
BREVE ESSES DELINQUENTES TRAVESTIDOS DE HOMENS DE BEM...
VÃO FICAR IGUAL A ESSE TAL DE PAULO MALUF E AOS DIRETORES DA CBF, QUE NUNCA MAIS VÃO PODER SAIR DO BRASIL PARA NÃO SEREM PRESOS NO EXTERIOR E TRAZIDOS PARA UMA PRISÃO NA SUÍÇA.
EU APENAS ESPERO QUE ESSES JUÍZES, PROCURADORES, POLICIAIS FEDERAIS, ADVOGADOS, ETC. TODOS VOCÊS BANDIDOS ELITIZADOS, LADRÕES DE COLARINHO BRANCO, ME DEVOLVAM TODOS MEU DINHEIRO ROUBADO $$$ E DEMAIS ATIVOS,
ATÉ MEUS RELÓGIOS DE 300 MIL EUROS QUE ME ROUBARAM E DISTRIBUÍRAM ENTRE ELES,
SEUS DESGRAÇADOS DE COLARINHO BRANCO!
Veja Relógio:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1421167201461339&set=a.1387934808117912.1073741832.100007042171208&type=3&theater
Somente me livrei dessas torturas e roubos ao voltar a casa na Suíça depois de sofrer perdas e prejuízos econômicos de cerca de 1,3 bilhões de euros (quase 6 bilhões de reais).
Todos meus bens foram repartidos entre esses pilantras.
Esta em meu poder o farto material documental probatório que comprova cada uma dessas extorsões e dos pagamentos e a dilapidação do patrimônio de minhas empresas no Brasil.
Atualmente resido sob proteção judicial suíça no EAU de Dubai.
Essa é a personalidade deste réu já revelada nos autos e mais uma vez comprovada no sentido de subverter sempre a realidade dos fatos em seu proveito, como o fez tantas vezes através dos atos delituosos apurados nesta ação penal e que serão a diante enfrentados individualmente.
Não se pode levar a sério as acusações desse Mike Niggli
Não se pode levar a sério as acusações desse Tácla Duran
Não se pode levar a sério as acusações desse Dário Messer
O Único Doleiro Honesto (Reicidente) é o YOUSSEF!
Alegam que não se pode levar a sério a palavra de réus, doleiros e delatores, pois estes podem dizer qualquer coisa para se proteger, para salvar a própria pele.
Eu concordo com isso, em parte, pois não se pode mesmo, e a própria legislação diz que delatores (especialmente aqueles em delação premiada) não podem ser a única prova de um dado crime.
Niggli, por exemplo,é acusado dos crimes de desfalque, fraude, administração fraudulenta, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro, delitos ...
Realmente fica difícil crer em declarações de uma pessoa assim. Mas então, se não vale as palavras dele contra um Juiz, contra um Procurador, contra um Policial da PF... porque valeria as palavras de um Doleiro Criminoso, como é Youssef, contra um Ex-Presidente da República???
Então não podem valer as delações de YOUSSEF, do Dono da JBS (Friboi), do Chefe da OAS, dos Donos da Odebrecht, não é mesmo???
Mas aí pode porque é contra o Lula!
Chega dessa malandragem, dessa parcialidade, de só querer acabar com o PT, Dilma, Lula, Dirceu (também Garotinho) e com as Empresas Estatais e Nacionais e entregar tudo aos estrangeiros!
CHEGA DE JUSTIÇA SERVINDO AO PSDB!
Queremos uma JUSTIÇA SEM PARTIDO.
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OS DOLEIROS DELATORES E SÉRGIO MORO:
Mike Niggli - Dario Messer - Tácla Duran - Yusseff
Dario Messer, considerado pela Polícia Federal um dos mais atuantes doleiros do Brasil,
hoje residindo no Paraguai.
Leia mais:
https://oglobo.globo.com/brasil/doleiros-brasileiros-uruguaios-se-uniram-para-lavar-dinheiro-de-cabral-20879101#ixzz53em81HFpstest
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Tacla Durán diz ter provas de que Juca Bala,
doleiro de Cabral, não é o cabeça do esquema...
www.diariodocentrodomundo.com.br/tacla-duran-diz-ter-provas-de-que-juca-bala
26 de dez de 2017 - O esquema foi descoberto na investigação envolvendo ex-governador Sérgio Cabral. Tacla Durán nega participação nesse esquema, mas sabe que ele existe. E mais: ele tem provas de que Juca Bala não é o cabeça do esquema.
Ele trabalha para Darío Messer, apontado como o maior doleiro do Brasil . ======================================
Artigo-BOMBA de hoje: desmentindo a Mídia!
"Sergio Moro e Dário Messer(doleiro):
o elo “perdido” ligando Lava Jato e Bane$tado" Link: https://www.romulusbr.com/2018/01/sergio-moro-dario-messer-o-doleiro-o.html
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By Mico-Leão
Tollstadius
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PRESOS DA LAVA-JATO
- Jorge Antônio da Luz - operador financeiro ligado ao PMDB
- Bruno Gonçalves da Luz - operador financeiro ligado ao PMDB
- Carlos Emanuel de C Miranda - sócio de Cabral, operador financeiro
- Rodrigo Tacla Duran - advogado, apontado "operador de offshores"
- Adir Assad - empresário e lobista
Eduardo Cunha(?) deputado cassado e ex-presidente da Câmara
- Sergio Cabral - ex-governador do Rio de Janeiro
- Marcelo Odebrecht - ex-presidente da Odebrecht
- Antônio Palocci - ex-ministro (Fazenda - Casa Civil) governos do PT
- Jose Aldemário Pinheiro Filho - ex-presidente da OAS
- João Cláudio Genu ex-assessor parlamentar e ex-tesoureiro do PP
- Gim Argello - ex-senador (PTB-DF)
- José Antunes Sobrinho - sócio da empreiteira Engevix
- João Augusto Rezende Henriques - lobista Fernando
- Antonio F. Gourneaux de Moura - lobista
- José Dirceu - ex-ministro da Casa Civil de Lula e ex-deputado
- Eduardo Aparecido de Meira - empresário ligado a José Dirceu
- Flavio Henrique de O Macedo - empresário ligado a José Dirceu
- Jorge Luiz Zelada - ex-diretor da Petrobras
- João Vaccari Neto - ex-tesoureiro do PT
- André Vargas - deputado cassado
- Pedro Correa - ex-deputado e ex-presidente do PP
- Luiz Argolo - ex-deputado (Solidariedade)
Mais ou Menos Presos:
Lobistas- Doleiros-Operadores
- Fernando "Baiano" Soares (prisão domiciliar) - lobista e op.financeiro
- Raul Schmidt F Júnior (Portugal aguarda extradição) op.financeiro
- Mario Frederico Mendonça Goes (prisão domiciliar) - lobista
- Zwi Skornicki (prisão domiciliar) - engenheiro e operador financeiro
- Mario Frederico Mendonça Goes (prisão domiciliar) - lobista
- Milton Pascowitch (tornozeleira eletrônica) - empresário e lobista
- Alberto Youssef (prisão domiciliar) - doleiro
- João P de A Prado (tornozeleira) op. de contas exterior de Youssef
- Nelma Kodama (prisão domiciliar) - doleira ligada a Youssef
- Iara Galdino da Silva (tornozeleira) - doleira ligada a Youssef
Nestor Cerveró (prisão domiciliar) - ex-diretor da Petrobras
Queiroz Galvão
- Idelfonso Colares Filho (domiciliar) ex-presidente da Queiroz Galvão
- Othon Zanoide de M.Filho (domiciliar) ex-diretor da Queiroz Galvão
- Dario Queiroz Galvão Filho (domiciliar - sócio da Galvão Engenharia
Odebrecht
- Hilberto M. A da Silva F. (domiciliar) - ex-executivo da Odebrecht
- Marcio Faria da Silva (domiciliar) - ex-executivo da Odebrecht
- Rogerio Santos de Araújo (domiciliar) - ex-executivo da Odebrecht
- Eduardo Hermelino Leite (domiciliar) - ex-vice-presidente da C.Corrêa
- Dalton dos S Avancini (domiciliar) pres. Cons. Adm da C.Corrêa
- Otavio M de Azevedo (p.domiciliar) ex-presidente da A. Gutierrez
- Elton N de A. Junior (p.domiciliar) - ex-diretor da Andrade Gutierrez
- Alexandre Correa de O Romano (domiciliar) - ex-vereador
- Almte Othon L P da Silva (domiciliar) ex-presidente Eletronuclear
- José Carlos Bumlai (prisão domiciliar) - empresário e pecuarista
- Branislav Kontic (tornozeleira) - ex-assessor de Antônio Palloci
- Ronan Maria Pinto (tornozeleira eletrônica) - empresário