MUDANÇAS JÁ!
( PARTICIPAÇÃO POPULAR & REFORMA POLÍTICA )
quem deseja influir no processo histórico deve ter em mente três questões:
“quem somos,
o que queremos e
contra quem lutamos”
Fábio Konder Comparato
Professor emérito da USP, jurista e escritor
A participação popular deve ser exercida em diversos níveis e setores. É o que diz Fábio Comparato, que na década de 90, esteve na linha de frente contra a privatização das estatais.
“Um crime contra o país”, diz ele. Foi contra principalmente a privatização da Vale do Rio Doce. (Nessa privataria na qual a estatal foi vendida a peço de banana, ou porque não dizer... doada):
"Os bens públicos não
pertencem ao Estado,
eles são geridos,
administrados pelo Estado.
Pertencem ao povo
brasileiro. A Vale do
Rio Doce não foi vendida,
foi doada. Em seu
processo de avaliação,
participou o banco
que acabou sendo um dos
compradores"
Caracterizado também pela luta da democratização das comunicações, veja o que diz:
"O Brasil é um exemplo da mais selvagem privatização dos meios de comunicação de massa. Isto começou em meados do século 20, mas se acentuou enormemente com o regime militar. Era preciso estimular o consentimento popular para o exercício da dominação militar. Como as forças armadas não queriam por si mesmas construir um arcabouço de comunicação estatal, apostaram todas as fichas na Rede Globo. A partir daí, a Globo não ficou sozinha, mas ela tem hoje três quartos das verbas publicitárias do mercado – o que significa poder. Se nós tomarmos as outras três grandes redes de comunicação social, as quatro em conjunto detêm a maior parte das verbas de publicidade do mercado."
Considerando todas essas brilhante avaliações desse homem extraordinário, extraídas de entrevista dada em 20/09/2011, constantes na íntegra na página do IPEA, INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA - desafios do desenvolvimento: (Leia a entrevista completa aqui). Fica evidente nosso dever, verdadeira obrigação, de participar e lutar pela participação popular.
Entendendo que é mais que devido o combate dos monopólios e oligarquias capitalistas (inclusive os da comunicação) que tentam impedir a todo custo essa participação popular. Afinal nossa Constituição diz que:
...todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.
Façam o favor cliquem no link acima e leiam essa extraordinária entrevista, que também trata sobre a anistia, direitos humanos e a tortura no regime militar.
Depois de todo esse preâmbulo, quero dizer que não é somente através de voto, referendo, plebiscito, conselhos, que a participação popular pode ser exercida. Muitos são os modos e os instrumentos que permitem a participação popular. Muitas são as maneiras de participar ativamente e a militância do PT não deve desprezar nenhuma delas.
Inúmeras injustiças poderiam ser evitadas, se tivesse o povo maior poder nas decisões de interesse nacional e tivessem as grandes mídias por sua vez menor poder do que tem atualmente. DEVE AUMENTAR O PODER DO POVO E DIMINUIR O DA MÍDIA!
As Privatarias (privatizações piratas) aconteceram contra a vontade da população. Não podem essas Privatarias voltar a acontecer com as estatais que restaram, é preciso aumentar a participação da população conforme determina - na teoria - nossa Constituição.
" A Privataria aconteceu com a venda da vale, de bancos e outras estatais. Boa parte do dinheiro da privatização foi enviado à paraísos fiscais para lavagem e depois retornou como investimentos em empresas. O Livro a PRIVATARIA TUCANA mostra como parte desse dinheiro foi remetido e lavado no exterior, tudo documentado."
Mario Barreto
Mas o que vem ser mesmo a participação popular e como ela se insere na prática governamental?
A participação popular se insere na elaboração, implementação e fiscalização das políticas públicas. E ganhou amplitude sem precedentes, no atual governo, contribuindo para aumentar tanto a eficácia e abrangência das ações públicas, como a capacidade de formulação dos movimentos sociais.
A eleição para representante dos funcionários ao Conselho de Administração das empresas públicas foi uma conquista das centrais sindicais, capitaneada pela CUT, transformada em lei pelo presidente Luiz Inácio da Silva em dezembro de 2010.
veja mais aqui :
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2493:catid=28&Itemid=23